quarta-feira, 14 de outubro de 2009

LDV S01 E00: Introdução, A minha versão

Trabalhei diariamente durante mais de 1 ano e meio em prol daquilo que acreditava dentro do Sporting, entre final de 2007 e meados de 2009.

Necessitei de fazer férias de Sporting. Depois do resultado da AG de 13.10, parece-me que está tudo decidido até às próximas eleições para os órgãos sociais, que supostamente serão daqui a 3 anos. Parece-me portanto, uma boa altura para começar a reflectir no passado recente do Sporting, especialmente aquele em que participei activamente.

Criei, juntamente com outras pessoas, o Leão de Verdade, e mais tarde o Ser Sporting. Criámos um Movimento de Cidadania e um Programa alternativo.

Fizemos, pelo meio, muitas outras coisas que não chegaram a ser conhecidas. Enfim foi uma aventura que para mim, nos termos em que a empreendemos inicialmente, chegou ao fim.

A minha visão dessa aventura irei aqui relatar. Será obviamente parcial. Mas respeitara a verdade dos factos, conversas privadas e a vida pessoal de cada um, dentro daquilo que é o (meu) bom senso.

Irei relatar os vários capítulos de forma cronológica ou não neste blogue que traduz na sua imagem a minha visão do meu querido Clube.

Dia 0 da era Bettencourt

Após a AG de ontem, começa uma nova Era na vida do Sporting: a Era JEB. Carregadinha de Soares Franco, e outros pozinhos mágicos.

As contas far-se-ão no final do mandato. E não falo de contas do ponto de vista contabilístico, falo de futebol.

A discussão passa a partir deste momento inteiramente para o futebol. O cutelo subiu e JEB tem a cabeça no cepo.

E à 7ª jornada podemos afirmar que o cutelo já vai descendo a velocidade considerável - a diferença de pontos que temos para o último lugar é inferior da que temos para o 1º.

Agora que JEB aprovou o que queria, que tem o treinador que queria, veremos como irá preencher o seu famoso e auto proclamado curriculum daqui a 3 anos... se não for em menos tempo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Vencedores e vencidos

Ainda sobre as últimas eleições, elejo quem venceu e foi vencido.

VENCEDORES

JEB - É o presidente por mérito próprio. Sozinho, sem programa ou ideias (além de uma reestruturação chumbada em AG, o treinador PB e o ordenado de 400m€/ano), bastou aparecer e dizer presente. Os sócios renderam-se. O mérito é ainda mais só seu, quando obtém 90% nas eleições e não contou com FSF e especialmente RA.

Uma palavra para o processo da escolha do nome de JEB. Todos percebemos que foi o recurso dos recursos, a escolha mais trabalhosa e que obrigou a jogos de bastidores, danças de cadeiras e assegurar de posições futuras e ordenados vários... O Clube abre o precedente de ter um presidente remunerado bem acima das suas possibilidades, o que irá motivar o interesse futuro de muitas figuras como RA por exemplo. E esse mérito deve-se à dinâmica de campanha do SS e, honra seja feita, a PPC que no início ainda os «enganou».

AAS - Ao conseguirem uma votação entre os 5 e os 10% acabam por ser vencedores e contaram com o meu voto. Repito que tive pena que a AAS não se empenhasse numa solução que passasse por formar um bloco unido em torno da oposição. Ao sairem tiveram a votação facilitada ao desagregarem ainda mais o que nunca seria fácil agregar. Deposito muita esperança nos conselheiros Luís Pires e Nuno Manaia para poderem servir como nenhum outro conselheiro o nosso Clube.


SEMI-VENCEDORES

LdV - O LdV criou um programa e uma lista: SS. Perdeu nas eleições, espero que continue a servir como serviu até hoje o SCP. Na defesa dos estatutos contra os seus atropelos permanentes, na denúncia de situações menos claras, na exigência que será fundamental que a nova direcção sinta - tal como sentiu a anterior - para melhor servir.

Mas o programa da lista SS emanou directamente do LdV. E esse foi elogiado por várias pessoas. Se tivessemos uma eleição em que não soubessemos quem estaria por detrás de cada programa, não tenho dúvidas que o programa da lista SS ganharia por larga margem (estou a excluir a parte do programa referente ao futebol apresntada por PPC).

O trabalho do LdV e especialmente o seu programa, a juntar à dinâmica de campanha que PPC aumentou, foram as causas para tirar JEB do armário. JEB era o mais difícil de conseguir pela situação uma vez que estava amarrado a um ordenado impossível para o SCP, mas até isso se ultrapassou. Porque houve medo e respeito pelo programa desenvolvido (e muitas vezes mal transmitido por PPC).

SAM - Não apareceu a jogo por defender PPS que abdicou a favor de JEB. A sua abstenção foi acompanhada por muitos que o apoiaram nas últimas eleições. Não vale os 25% de votos que apregoava mas representa cerca de 1000 votantes.


DERROTADOS

Lista SS - Houve muita gente que pensou que esta lista poderia ganhar. Não foram ingénuos, nem líricos. Apenas avaliaram mal, porque conhecem mal, o SCP. Criou-se uma dinâmica de campanha muito positiva em torno da lista e especialmente do candidato PPC. Os erros que se cometeram devem ser analisados com mais detalhe, mas fica para mim que se deveram quase exclusivamente a PPC (comentários infelizes: sobre DF, ordenado de JEB, gestão Eriksson e futuros jogadores; falta de preparação pessoal e domínio sobre os dossiers mais quentes como finanças e futebol).

Atenção: nunca acreditei que PPC conseguisse ganhar as eleições em circuntância alguma. Os seus erros apenas passaram dos potenciais 25 a 30% para os 10% nas urnas.

Hoje posso escrever à vontade que nunca concordei com a escolha de PPC. É certo que não havia ninguém perfilado para avançar, mas nunca lhe reconheci capacidade para assumir a liderança da lista. No limite haviam outras opções. Ponderei integrar as listas se houvesse união em torno da oposição - incluindo AAS, SAM etc -, e se a liderança não passasse por PPC, mas isso não foi possível.

Eu, que não fiz parte da lista, não participei na campanha - apenas na elaboração do programa - sinto-me igualmente derrotado. Quase humilhado.

Mas a responsabilização por estes 10% devem-se a muitas outras figuras como SAM, PPS, AAS, DdC e todos os outros, que na última hora decidiram abandonar a lista.

RA - Foi muito crítico da lista de JEB. Saiu em circunstâncias ainda por determinar e que terão sido mais e maiores que a retirada de alguns membros do blogue Centúria Leonina dos órgãos sociais. De certeza que terão que ver com a presença do sinistro DF como presidente da mesa e com os anticorpos que foi juntando nos órgãos sociais durante o seu mandato - destaco MRT e restante SAD.

FSF - Provou-se que a pessoa de FSF era um enorme entrave a muitos sócios. Muitos afinal criticavam-no a ele e só ele. Saiu de cena e possibilitou a entrada trinufal de JEB. Abriu o caminho lançando uma reestruturação financeira em que se foi percebendo quais os pontos a alterar para que esta fosse aprovada - nomeadamente a posição maioritária da SAD e a mais valia da Academia. JEB deve-lhe muito esta vitória e a facilidade do caminho que irá percorrer. Admiro-lhe a coragem e capacidade de propôr coisas que se calhar o próprio nem acreditava. Mas a minha oposição não era a FSF, mas a tudo o que representa e quem representa no SCP.

PPS - Ao retirar-se de jogo, abriu ainda mais o caminho a JEB. A sua prestação foi uma enorme decepção. Para quem tinha uma máquina profissional à sua volta, soube a pouco. Para quem estava na disposição de gastar o que os outros não tinham ou queriam foi um «morrer na praia» inglório e pouco prestigiante. Ainda mais a julgar pela troca de declarações com JEB. Dizem que daqui a 4 anos será candidato. Pergunto: por que não terá sido agora? Se o fosse as contas seriam outras...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Vitória esmagadora

Parabéns a JEB o novo presidente do SCP. Obteve uma vitória esmagadora.

Embora esteja afastado do Movimento que criei - LdV - e que deu origem à lista concorrente - SS - sinto-me derrotado como eles. Considerei o candidato PPC sem perfil para discutir esta eleição e assim o transmiti directamente ainda antes de existir uma decisão quanto ao mesmo. Mas participei na elaboração do programa que foi a votos e sofreu uma pesada derrota.

Quero deixar os parabéns a todos os que se empenharam nesta campanha e lhe deram a dinâmica que conseguiu.

Com algum distanciamento irei fazer o meu balanço não apenas das eleições mas de todo o projecto LdV que criei assim como do SS.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Croquete Leonino

Já com a votação a decorrer deixo apenas algumas impressões sobre as listas ao CL.

Considero o actual modelo de CL inútil. A sua existência deveria ser repensada. Para que serve o CL, além de distribuir Gamebox e croquetes aos seus membros? Alterno entre a extinção, a sua redução a antigos presidentes sem direito a eleição ou pela substituição por algo tipo Congresso, sem eleição, onde a discussão fosse dividida entre assuntos temáticos e a sua entrada livre a qualquer sócio.

A sua utilidade, uma vez que é um órgão representativo do resultado das eleições apenas poderia ser aproveitada pelas listas derrotadas, funcionando como um órgão fiscalizador, substituindo o inútil e mal dirigido CFeD que não sabe o que é a separação de poderes a que está obrigado.

Nessa medida avalio de forma negativa o desempenho dos membros do CL eleitos pelas listas de SAM nas últimas eleições. Alguns estão nas listas de JEB, outros nas do SS. Se uns se passaram para o outro lado, os que estão com SS várias vezes em questões relevantes votaram a favor ou abstiveram-se, da direcção hoje cessante.

Mais, alguns membros que hoje pertencem às listas do SS agiram de forma activa contra o Movimento Ser Sporting, quando este lutava por unir a oposição em torno de um candidato.

Mas o pior, é que os meus antigos companheiros que hoje têm cargos de destaque na lista SS não tenham tido a coragem de os simplesmente varrer das suas listas. Do bater no peito dizendo que não iriam tolerar que isso se passasse, passaram rapidamente para um lamento lacónico do estilo «são só 3 ou 4 que a gente não gosta». Não sei se são 3, 4 ou 10. Uma lista que se propõe a renovar pessoas e mentalidades, afinal não faz nada disso. Vão os mesmos croquetes inúteis montados num programa diferente.

Afinal um croquete é sempre um croquete (com gamebox atrelada por 4 anos, mais as mordomias das portas vip's)...

Última palavra para o meu voto: na lista B, da AAS. Muitas vezes discordei da sua postura, inclusive do facto de se candidatarem em lista independente. Lutei durante muito tempo para que houvesse uma lista única e unida em torno da oposição para todos os órgãos. E apenas em consideração aos meus amigos e companheiros nessa luta, Nuno Manaia e Luís Pires que votarei na lista B para o Croquete Leonino.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Prognósticos antes do fim do jogo

Infelizmente JEB vai ganhar as eleições.

Acredito que JEB alcance mais de 2/3, podendo repetir a votação de FSF, cerca de 75%. A sua campanha não podia ter sido pior conseguida, mas o nome do candidato angariou muita gente da «oposição».

Sei que muita gente fica melindrada com a votação que acho que SS/PPC irá alcançar, cerca de 25%. Acima de 25% acho que o resultado será bom. Será excelente se conseguir aproximar-se dos 40%. Será mau se for abaixo dos 15%.

Pessoalmente acredito que se situará entre os 20 e os 30%, dependendo de alguns factores, nomeadamente do sentido de voto de muitos apoiantes de SAM nas últimas eleições. Criou-se hoje uma nova facção dentro do SCP: a abstenção. E o seu valor ninguém sabe qual é. Mas será significativo.

A «abstenção organizada» poderá vir de movimentos com alguma visibilidade. Desde a extinta lista de PPS, à zona de influência do blogue Centúria Leonina, que viu a sua referência ser retirada das listas à PMAG e consequentemente os membros apontados ao CL terem desistido. E termina em oposicionistas que não se revêem em PPC e por isso não votarão nele.

Quem ganhará com estas divisões será a AAS e a sua lista ao CL que acabará por ser o destino de voto de alguns dos mencionados acima. Ao não aceitar participar numa solução de consenso mais alargada em torno da oposição existente, criou condições para nomear mais candidatos ao CL. À AAS acima de 10% será um excelente resultado, sendo que prevejo a sua votação entre os 5 e os 10% para o CL.

Dúvidas

Votarei na lista SS pelo seu programa, não pelo treinador.

E de acordo com o programa SS, vi pouco e mal explicado qual a forma como o Passivo seria enfrentado. Se o aumento de receitas através do agora chamado «regresso aos sócios» parece-me claro pelas várias dinâmicas que isso trará, já a explicação da diminuição de despesa me parece vaga: Cortar na massa salarial - ordenados e prémios - parece-me acertado, mas de quem? Da estrutura dirigente? Dos jogadores? De ambos?

É certo que se JEB ganhar sabe-se que o presidente tem o ordenado obsceno de 400.000€/ano. Mas PPC, não ganhará muito menos - 280.000€/ano - se for eleito. Parece-me excessivo e um mau indício para quem quer cortar nos salários da estrutura dirigente. Por outro lado a julgar pelos 1,2M€/ano a SGE parece-me que se comprometem também os valores relativos ao futebol.

Na altura em que se elaborou inicialmente o programa SS estabeleceu-se a meta de 20M€ para o futebol, contra os actuais 27-28M€. Algo que foi retirado do programa actual, mas que não tenho dúvidas, esse valor - 20M€ - será a referência.

E que não haja dúvidas, o Passivo baixará na mesma medida que se conseguir baixar o valor do futebol. Isto claro, partindo do principio que se irá manter a posição na SAD e o património.

Clube criminoso, candidato descuidado

A história repete-se. Em 1 de Maio de 2008 o Record destaca uma página completa a um não-tema: «Leão de Verdade esteve 3 anos sem pagar quota».

A notícia revela pela primeira vez nomes e apelidos de quem os nunca tinha escrito ou revelado. Os meses em que se pagaram quotas. O detalhe da mesma denuncia que apenas poderia ter sido o Clube a divulgá-la.

Fui contactado pelo jornalista (?) L. Óscar, confrontando-me com o teor da mesma. Perguntei-lhe de imediato onde tinha tido acesso à informação. Do outro lado do telefone, sorriu e disse que tinha as suas «fontes».

Para quem não sabe este acto é um CRIME, à luz das leis em vigor.

Mais, um CRIME CONTRA OS SEUS PRÓPRIOS SÓCIOS! Tudo porque o Movimento Leão de Verdade andava a reunir assinaturas para realizar uma AG extraordinária para debater assuntos quentes como auditoria, negócios de terrenos e vendas de património.

Estive 3 anos sem pagar quotas. Não era preciso haver notícia pois sempre assumi esse facto publicamente - especialmente no FórumSCP onde escrevia com regularidade. O problema é que na página a que tivemos direito no Record, publicaram-se nomes nunca assumidos, meses de pagamento de quotas e ligações que apenas se poderiam comprovar por cartas dirigidas à direcção.

Uma vergonha que só tem equivalente na atitude do Conselho Fiscal e Disciplinar e especialmente do seu presidente Abade - de novo candidato ao mesmo cargo (!) -, que se proclama com orgulho o dirigente em funções há mais tempo no Clube. O tal que anunciou que ia publicar as contas consolidadas antes do VIII Congresso...

Esse senhor tudo fez para que o processo fosse esquecido. Depois de queixa à CNPD, foi efectuado um inquérito fantoche, que ainda na sua fase de inquirição, já transpirava «isto não deve dar em nada», «é muito difícil provar» por parte dos seus inquiridores.


O que, por outro lado, não compreendo, é a forma como PPC lidou com esta situação. Ter estado sem pagar quotas não lhe retira a legitimidade e credibilidade para se apresentar como candidato. Apenas cometeu um erro básico: não o informou publicamente no ínicio da sua candidatura, de livre e espontânea vontade e pela sua boca.

Enquanto candidato era fundamental que assim fosse.

Tendo na sua lista Pedro Ferreira, membro que foi visado na página do Record a 1 de Maio de 2008, deveria perceber-se que este tipo de situação seria utilizado. No LdV todos percebemos e sentimos na pele a confusão que se gerou e apenas queriamos convocar uma AG. Para alguns ficará a sensação que se quis «esconder» algo incómodo.

A não ser, que os restantes membros da sua lista desconhecessem esse facto, e aí tenham sido mais alguns aqueles que foram apanhados de surpresa...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Anti clímax

O SCP está à beira de eleições. Tive a intenção de acompanhar esta campanha eleitoral, analisando de forma distanciada, mas não imparcial, a forma como evoluiria.

Isto claro, com grande aflição de alguns dos meus antigos companheiros companheiros de LdV e SS, e que ocupam distintos cargos à direcção, que prontamente se sobressaltaram com o que poderia vir a público dizer e estragar a dinâmica da campanha que entretanto se gerou.

Mas o que certo é que não tenho a mínima vontade de escrever.

Não para fazer a vontade aos meus antigos companheiros, mas porque sinto que conheço demasiado de um lado e do outro, e ainda do terceiro que nunca saiu do papel e de alguns restaurantes de Cascais - falo de PPS.

Mas porque sinto que estas eleições estão a defraudar as minhas expectativas em relação a todas as partes.

Do que conheço, apenas posso dizer que é um anti clímax.

JEB - Sporting 2009
Candidato da continuidade, que avança depois de afirmar que enganou toda a gente - mulher, patrão, amigos etc - quando garantiu a todos que não avançaria por «todas as razões».
Afinal avançou e sem preparação para tal. Como o próprio afirma, como um amador. Penso que JEB esperava que o mundo se curvasse perante ele e lhe estendesse a passadeira vermelha. Vai ganhar é certo, mas vai sentir calafrios.
Não tem nada a apresentar senão a si mesmo. Que quer «paz» e ganhar 400.000€/ano. Não tem programa detalhado, a campanha é fraquíssima e a sua postura alterna entre o displicente que até atira uns «pás» e trata outros por «gajos» e o coitadinho que não teve tempo para preparar nada.
Não sabemos o que quer, mas ao menos sabemos quanto custa. Acho caro.

Ser Sporting - PPC
Teve o mérito de obrigar a continuidade a tirar o serviço caro do armário e colocá-lo a uso. Tem outro enorme mérito, juntamente com a sua equipa, de uma mobilização bem organizada e com visibilidade, especialmente recrutada no FórumSCP, que neste momento se transformou numa catadupa de mensagens que penso já ninguém conseguir seguir com detalhe.
O Programa SS inicial, que foi elaborado por 2 ou 3 pessoas, é a âncora desta candidatura. O programa deu suporte a uma equipa que se criou (de forma apressada demais) para o efeito, e notam-se hoje, algumas tentações de criar novos caminhos.
Outro ponto forte de PPC é a sua imagem televisiva que angariou enquanto inspector da PJ.
PPC mostra algumas fragilidades que quem conhece bem o programa denota com facilidade: a falta de conhecimento financeiro, desportivo (normal para quem não tem experiência de dirigente) e uma obsessão pelo fcp na qual consegue ser ultrapassado pelo candidato JEB.
Mas o seu grande pecado foi a sua incapacidade de se desprender do chamado «croquete». A lista SS transpira croquete e a mim particularmente, deixa-me particularmente triste.

PPS - Sporting Global
O Programa tinha algumas ideias inovadoras interessantes, como a constituição do fundo de jogadores e o aproveitamento de jogos de sorte durante os jogos. Não surpreendia especialmente por ser, depois do SS, o programa que se trabalhava à mais tempo e com uma equipa que se dizia mais profissional.
Ao recuar perante o avanço de JEB, esta candidatura deu origem a hoje um espaço grande e que penso terá influência nas próximas eleições: a abstenção.

Parte da lista de PPS baseava-se na base de apoio de SAM - incluindo o próprio - que neste momento não tem possibilidade de se integrar em nenhuma das existentes. Por orgulho ou convicção hoje prefere a abstenção. E estes votos serão decisivos no resultado final.

Estas eleições estão a defraudar as minhas expectativas, apenas as superando na capacidade de mobilização da lista SS, sem acreditar que isso se reflicta expressivamente nos resultados eleitorais.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Auditores e auditorias

É impossível passar ao lado da situação que atravessa o sistema financeiro em Portugal. O caso BCP há alguns meses atrás e, mais recentemente, o caso BPN, deixaram a nu, algumas falhas ao nível da supervisão e regulação do sector. Que tipo de empresa pode ser mais fiscalizada e controlada, que um banco? Empresas que, para além de serem cotadas em bolsa, e consequentemente serem obrigadas a cumprir os mais rigorosos requisitos, têm uma obrigação social e moral, fundamental, de guardar o dinheiro e poupanças dos seus depositantes.

São empresas com contas certificadas e auditadas que se submetem à fiscalização do regulador de mercado.

Apesar disso, sabemos hoje, dois bancos - BCP e BPN - não respeitaram as leis do mercado, da república. BCP e BPN, como todos os bancos e demais empresas assim obrigadas, cumpriram todos os requisitos formais perante o Estado.

Ou seja, ainda que estas duas instituições bancárias estejam sujeitas às mais apertadas formas de controlo e fiscalização, embora apresentem as suas contas certificadas e auditadas, os problemas existiram. Seguramente de natureza diferente em cada um dos casos, é factual que algo não correu bem.

Curiosamente existe uma coincidência entre BCP, BPN e o SCP.
As empresas de auditoria são as mesmas. A empresa que auditou, e continua a auditar as contas do BCP é a KPMG. A empresa que auditou as contas do BPN é a BDO. No SCP a KPMG audita as contas do Clube e a BDO audita as contas da SAD.

Não afirmo, porque não é a minha convicção, que existe uma relação directa entre os problema detectados nas duas instituições bancárias e algum problema eventual nas contas do Sporting, pelo facto das empresas de auditoria serem as mesmas.

Não faço, sequer, nenhuma ligação directa do facto de representantes das duas auditoras em questão estarem, ou terem estado, nos órgãos sociais do Clube, nomeadamente no Conselho Fiscal, embora tal não me pareça ético ou benéfico de forma a garantir o estatuto de independência, quer dos órgãos sociais, quer das empresas de auditoria.

As conclusões que retiro desta coincidência, é que as auditorias não são infalíveis, nomeadamente a detectar problemas de gestão graves. E que os sistemas de fiscalização e controlo deverão ser independentes.

A única questão que coloco, é a de saber que tipo de alertas ou recomendações, fizeram as mesmas empresas, para que o Clube pudesse evitar uma situação de ruptura financeira gravíssima como é a que estamos a assistir actualmente. É hoje evidente que o Projecto Roquete não era exequível. Provavelmente fizeram, mas ninguém sabe. E sendo estas empresas quem assume a responsabilidade da informação das contas do Grupo Sporting perante o Estado, têm neste caso alguma responsabilidade, ética e moral.

O Movimento Leão de Verdade continua a bater-se pela realização de um Livro Branco sobre a evolução do Grupo Sporting, sobretudo a nível económico-financeiro e patrimonial.

Parece-nos claro que existiram erros ao nível da gestão ao longo dos últimos 12 anos. Todavia não colocamos a hipótese, com a informação que dispomos actualmente, que estejamos perante casos de polícia como nos casos das instituições financeiras que viram a ser notícia recentemente.

No entanto, existem vários esclarecimento - sobre alienação de património, aquisições de activos desportivos e não desportivos etc - que o Conselho Directivo continua a não querer fazer. Questionado formalmente pelo nosso Movimento, recusou sistematicamente a fornecer a informação pretendida.

Numa tentativa conjunta - Leão de Verdade e Órgãos Sociais - de evitar a AG proposta pelo nosso Movimento, levamos a cabo várias reuniões. O acordo acabou por não se verificar pela recusa expressa dos órgãos sociais em não permitir que uma empresa externa - a decidir por concurso excluindo as que já trabalham ou trabalharam para o Grupo Sporting entre elas KPMG e BDO - pudesse validar o trabalho realizado.

Parece-nos legitimo que os órgãos sociais queiram fazer um trabalho que incide sobre os próprios, embora pense que todos os Sportinguistas livres e independentes deveriam preferir que os órgãos sociais fossem validados por uma entidade externa e independente, sob pena de vivermos perante as mesmas suspeitas levantadas até hoje.

Acreditamos que esta recusa, acaba por se traduzir numa oportunidade perdida, de se poder apaziguar o Clube, dando a todos a informação necessária e (re)confirmada por uma entidade externa e independente.

Não somos apenas nós, enquanto Movimento Leão de Verdade, a desejar esta informação. São milhares de sócios e simpatizantes que querem saber a Verdade e aguardavam uma oportunidade como esta para evitar uma disputa pela informação devida a todos.


Texto escrito em Novembro de 2008 que não chegou a ser publicado no site do LdV

Os culpados

Não será preciso ser-se muito perspicaz para perceber quem são os responsáveis pela situação actual do Sporting.

José Roquete
Este homem vendeu a ilusão projecto a todos os Sportinguistas. Do «Passivo zero» a «distribuição de dividendos da SAD» ao famoso deixar de de depender da «bola na trave» verifica-se hoje que só vendeu ilusões. Construiu o património - estádio, academia e património não desportivo - mas não pagou a conta! Pior, abandonou o Clube sem deixar forma de pagar aquilo que construiu. Parece-me que nessas circunstâncias qualquer um de nós, poderia orgulhar-se de tal obra. Também deixou uma classe assalariada principescamente remunerada que acumula prejuízos, incumprimento de objectivos a todos os níveis e uma total impunidade.
Mas pior ainda, nunca deu a cara. E hoje, passados 13 anos, muitos já esqueceram o estado em que deixou o Clube. Hoje até já recebe ovações em AG...

Ao contrário dos elefantes, a nossa memória, de leões, é curta.


O Roquetismo
Invariavelmente os «ismos» são sempre piores que as criaturas originais que os criam. Depois dos mitos criam-se as explicações à semelhança da mitologia grega. Tudo serve de desculpabilização para os «azares» da gestão, para a incapacidade desportiva, enfim para tudo. A culpa para estes será do 11 de Setembro (portanto do Bin Laden), dos árbitros ou do mau olhado. De quem teve responsabilidades efectivas é que nunca!

O Roquetismo instalou-se no Clube de forma impregnada. Hoje não é permitido discutir nada. Saber muito menos. Formaram-se grupos para proteger e dar cobertura e justificações (esfarrapadas) sobre a miserável situação do Sporting.

Roqutistas serão todos aqueles que ajudaram e calaram perante um Projecto que se percebeu - por parte de quem estava dentro - ruinoso.

Soares Franco
Existe quem acredite na teoria da conspiração que todo o projecto Roquete foi uma acção concertada para criar uma situação insustentável no Clube de forma a que alguns grupos de poder pudessem vir, a prazo, tomar conta do Sporting por meia dúzia de patacos.
Não partilho desta opinião mas tenho de confessar que os seus argumentos assentam como uma luva ao decorrer dos últimos 13 anos.
Acredito que o Projecto foi mal calculado e (muito) pior executado. Soares Franco foi apenas a face visível - e honra lhe seja feita pela coragem que demonstrou ao dar a cara - pelo facto de assumir que o Projecto fora ruinoso e que o mesmo teria de se desmembrar e vender às peças.

É como passar um sinal vermelho e parar no meio do cruzamento. A um erro segue-se outro.

A única coisa que Soares Franco cumpriu do seu programa eleitoral foi vender o património não desportivo - por um valor inferior ao que fora oferecido anteriormente ao SCP, com comissões de 4% e sem salvaguardar os futuros interesses do Clube.

Se Roquete poderá ficar conhecido como o presidente do «construa-se para dar lucro», Soares Franco poderá ficar como o presidente do «venda-se para não dar mais prejuízo».

Soares Franco apenas não vendeu literalmente a alma do SCP - o seu futebol - a terceiros, porque foi impedido pelos sócios em AG.


A oposição
O SCP nunca teve até há pouco tempo, uma oposição a sério. Uma oposição que se questionasse sobre os assuntos de forma racional e legítima e ao abrigo dos Estatutos do Clube. Uma oposição que não aparecesse nos momentos de crise desportiva tentando ganhar dividendos.

Uma oposição que surgisse com um projecto em que os sócios acreditassem e como verdadeira alternativa credível aos olhos de todos.

A oposição do Sporting espelha-se no que foi o mandato dos membros eleitos por Abrantes Mendes ao Conselho Leonino dos últimos 3 anos. Trabalho fraco, invisível, muitas vezes votando favoravelmente ou abstendo-se em questões fundamentais. Não conseguiram sequer transmitir aos demais associados o estado do Clube e muito menos mobilizá-los para os desafios que se nos colocam.

A oposição do Sporting é também ela um enorme croquete.

E aqui mea culpa! Sou da oposição do Sporting e também eu não consegui mudar as mentalidades. Também não consegui deixar que a oposição não continuasse a ser o enorme croquete que o é. Tentei mas não consegui.


Os sócios
Pelo seu desinteresse por tudo o que fuja das 4 linhas do campo de futebol. Por ainda hoje acreditarem nos argumentos de quem está no poder há mais de 13 anos e que destruíram totalmente o Clube. Por elegerem nas próximas eleições, com muita probabilidade, os mesmos que colocaram o SCP na situação aflitiva em que está hoje e não entenderem que vão ficar com menos Clube daqui a 3 anos. Por não quererem saber. Por se resignarem com 2ºs lugares.

Por se resignarem.



Concluo que somos todos culpados em graus diferentes. Afinal teremos o Clube que a maioria de nós quiser.
Mas temo que não haja salvação

sábado, 16 de maio de 2009

O princípio e o fim

Neste blogue irei partilhar algumas das minhas experiências relativas ao SCP, através da minha participação no Leão de Verdade e no Ser Sporting. Também analisarei os dias agitados que se vivem por estes dias. Tentarei sintetizar o trabalho tido neste último ano e meio e ainda se conseguir, divulgar informação útil que todos deviam conhecer.

A história do SCP começou há mais de 100 anos. A poucos dias das eleições de 2009 para os órgãos sociais do Clube, interessa sobretudo, a história dos últimos 13 anos.

Foram os anos de 1996 até à data que alteraram profundamente, (definitivamente?), o rumo do Sporting. Só com conhecimento do que aconteceu nos últimos anos poderemos tomar em consciência as melhores decisões para o futuro.

É ainda aos sócios quem cabe escolher. O Sporting será o que eles decidirem fazer. Se os sócios optarem pelo caminho da situação, muito bem. Apenas que o façam conhecendo a história recente e os factos que estão a condicionar.

Resumindo estes últimos 13 anos:
- O Passivo acumulado era à data de 2006, de 277M€;

Como se chegou a este valor de Passivo?
- O Clube construiu um novo estádio, academia e património não desportivo que custou cerca de 170M€;
- Os restantes 100M€ resultam de prejuízos do futebol profissional.

Esse prejuízo de 100M€ foi o preço que pagámos, em 13 anos, para sermos campeões 2 vezes. Haverá pessoas que o legitimem, outras não. Mas confessemos que com estes valores não é tão difícil ser-se campeão.

«O» problema, é o equilíbrio entre receitas e despesas. Como fazê-lo é a arte da gestão deste «elefante branco». Como cumprir com as obrigações e ainda assim obter resultados desportivos?

A situação hoje é esta:
Receitas: 40 a 45M€ sem receitas extraordinárias e Champions para um máximo de 55M€ se incluirmos as receitas da Champions.

E ainda assim o Clube é deficitário em cerca de 8M€/ano.

E quais são as despesas que o Sporting tem?
- Encargos financeiros anuais decorrentes do investimento em infra-estruturas (estádio, academia etc) e, muito importante, dos 100M€ dos prejuízos causados pelo futebol. Ou seja os erros do passado arrastam-se interminavelmente...
- O que sobrar e até esticar a corda ao máximo, literalmente, vai para o futebol. Se às modalidades esta direcção exige que não tenham prejuízos, o futebol é uma esponja que tudo absorve.

Para o Sporting chegar ao equilíbrio - com o nível de receitas actual - o futebol não pode gastar sequer 20M€/ano.

Esta época irá gastar cerca de 27-28M€. Assim se explica facilmente a razão pela qual o Passivo não desce! Pelo contrário, sobe!

Desceu em termos absolutos porque recebemos receitas extraordinárias relativas ao negócio dos terrenos vendidos à MDC, CML entre outros, mas se estas não fossem contabilizadas o Passivo subiria e mais uma vez graças ao futebol.

Este é o resumo, com números fiáveis - que muito trabalho deram a conseguir - e confirmados pelo próprio presidente Soares Franco, da situação criada nos últimos 13 anos.

Mas o Sporting sendo um Clube, é acima de tudo emoção, paixão e vitória! Também isso foi sendo formatado numa lógica comercial mal orientada e pouco atenta aos sócios.

É isto que está em discussão nestas eleições. Continuar numa política que se revelou mortífera para um Clube e que o colocou à beira do colapso, ou mudar de paradigma.

Voltarei com maior detalhe o que agora resumo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Sporting, o Leão de Verdade, o Ser Sporting e o rabo da zebra às listas verdes e brancas

Algumas pessoas perguntaram o porquê do meu afastamento quer do Leão de Verdade, quer do Ser Sporting.

Quero começar por afirmar, para que não restem dúvidas, que apoiarei a lista Ser Sporting às eleições ao CONSELHO DIRECTIVO.

O programa apresentado pelo Ser Sporting tem algumas virtudes que devem merecer de todos o reconhecimento de:
1. Possuir o conhecimento prévio da situação do Clube. Este conhecimento, tem tanto mais mérito quanto o mesmo foi difícil de obter. As portas foram sempre fechadas, mas ainda assim esse conhecimento, através do Leão de Verdade (LdV) e das pessoas que nele participaram o conseguiram, seja por via da insistência junto dos órgãos sociais;

2. Ser um programa que não tem por base nenhum trauma, complexo ou medo - seja da banca, seja dos associados, seja do «sistema». Foi um projecto desenhado a partir de uma folha em branco tendo apenas por base o escasso conhecimento que na altura possuíamos.

3. Ser, provavelmente, o único programa que rompe com o paradigma de gestão que vem sendo aplicado no Clube por vários anos. E este, é realmente o mais importante de todos.

O Movimento Leão de Verdade tem muito trabalho realizado. Parte dele invisível para fora. Mas o LdV trabalhou arduamente, e durante vários meses, para que houvesse UNIÃO em torno de TODOS os sectores de oposição à gestão desta direcção. Fizeram-se várias reuniões com os chamados notáveis. Explicou-se na altura a importância de se criar um bloco sólido e unido que trabalhasse em torno de um bem comum - a tal mudança de paradigma de gestão que defendemos.

Tal não foi possível. Afinal, sei hoje por experiência própria, não é possível criar o tal bloco sólido e unido. Afinal os tais notáveis não se chegaram à frente e disseram «presente». Afinal não há notáveis.

A tomada de consciência de tal facto levou a que a estratégia fosse alterada. É verdade que hoje a minha posição não é 100% coincidente com o rumo que o LdV seguiu e no qual veio a desenvolver-se o Ser Sporting (SS). Existem alguns factores (ao nível das escolhas de pessoas, timings e outras) que me separaram hoje, quer do LdV, quer do SS. No entanto esta é a minha família política dentro do Sporting, e na qual me revejo, até porque nela trabalhei e entreguei o meu contributo.

Por outro lado factores suficientes para, em conjunto com as minhas restrições a nível pessoal e profissional, que me obrigaram a estar fora de Lisboa durante os últimos tempos, tornarem impossível o nível de compromisso e trabalho necessários para me sentir de corpo e alma dentro de algo que considero tão importante como concorrer a listas ao CONSELHO DIRECTIVO do meu querido Clube.

Para vos dar um exemplo, inscrevi-me como delegado ao Congresso e não compareci no mesmo, ainda que tenha enviado recomendações - uma das quais deu alguma polémica ao nível da votação - gestão focada no sócio - em co-autoria com o João Pedro Silva. Por várias razões a começar nas pessoais e profissionais que me obrigaram a estar a mais de 300km do dito evento. Embora tenha achado que esse deveria ter sido o local por excelência para debater programas eleitorais e alternativas ao actual modelo de gestão. O facto de não haver capacidade para, na altura, se aproveitar essa ocasião para concretizar uma lista fez-me afastar ainda mais do evento.

Penso que nesse momento poderíamos ter avançado e com outro elenco, ligeiramente diferente, ao nível das pessoas. Mas não houve condições...

No início do LdV prometi fazer o balanço do trabalho do Movimento. Esse balanço apenas deverá ser efectuado depois das eleições. Esse momento é o mais adequado para fazer o balanço de mais de um ano e meio de trabalho. Aí se fechará um ciclo e começará outro. É um marco por excelência para poder aferir o real impacto de algo novo que entrou na vida do nosso Clube. E será apenas aí que o farei.

Hoje partilho a realidade leonina, não pelo LdV, não pelo SS - a quem irei dar o meu voto para o CONSELHO DIRECTIVO -, nunca pela multiplicidade das listas situacionistas e ambíguas, mas pelo rabo da zebra pintada de verde e branco... às listas.

É esta a realidade «terminal» em que o Sporting se tornou.

Listas, listas e mais listas

Não sei se no SCP terá havido eleições tão estranhas como as que viveremos em Junho de 2009. A menos de um mês da data prevista, não existem candidaturas oficiais.

Para hoje estão prometidas apresentações à imprensa de duas listas: A Lista Ser Sporting - que conheço e na qual participei até há pouco tempo - encabeçada por Paulo Cristóvão, e a de Pedro Souto de quem se espera que desvende um pouco sobre a sua natureza e participantes.

Aguardemos pois pelos factos. Esperemos pelas outras que virão. E aqui as acompanharemos todas.

Listas verdes ou listas brancas...